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Em Brasília, Mendes defende rigor fiscal, compensação do ICMS e política ambiental ágil


O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), em entrevista à CNN Brasil, depois de participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e equipe ministerial com os 27 governadores, em Brasília.

Em Brasília, Mendes defende rigor fiscal, compensação do ICMS e política ambiental ágil

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), em entrevista à CNN Brasil, depois de participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e equipe ministerial com os 27 governadores, em Brasília, afirmou que o equilíbrio fiscal dos estados brasileiros “é algo extremamente importante”. Somente dessa forma, conforme Mendes, é possível fazer investimentos no Brasil.

“ICMS é um tema muito sensível, o equilíbrio fiscal dos estados brasileiros, ele é algo extremamente  importante. Eu tive a oportunidade de dizer na reunião dos governadores com o presidente Lula que a política fiscal de uma nação, de um estado, é fundamental para você fazer investimentos”.

Segundo Mauro Mendes, “política fiscal é você gastar menos do que você arrecada. É gastar menos do que você ganha. Quando você faz isso, sobra dinheiro para você fazer investimentos. O que adianta uma boa política de saúde se você não tem dinheiro para investir…(?)”, questionou Mendes. “Como vamos melhorar a educação, a infraestrutura se falta dinheiro para investir”.

“No meu Estado, quando entrei lá, eu fui talvez o governador mais vaiado do Brasil, fiz uma política fiscal dura, apertei o cinto para tudo quanto foi lado, terminei o ano investindo quase 20% do meu orçamento. Isso mostra que política fiscal correta, apertar as despesas, melhorar a receita faz com que os estados, municípios e a própria União recuperem a sua capacidade de investir para enfrentar os grandes, graves e históricos problemas que vem se arrastando neste país”.

Mendes defendeu, na reunião dos governadores com a equipe ministerial, o destravamento do licenciamento ambiental do país que, segundo ele, é muito lento, e destacou, ainda, que o país precisa de uma agenda de obras com a participação da iniciativa privada.

“Uma agenda de obras, projetos e ações que depende muito mais de vontade, de marcos regulatórios, são concessões, o licenciamento ambiental do país que é muito lento. Se destravar essa agenda, o mercado tem apetite para investir em centenas de projetos em todo o País. Então, a competência para se organizar esta agenda e colocá-la em marcha, é fundamental e só ela pode fazer o Brasil crescer”.

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